quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Filme mais caro do cinema, Avatar reúne boa história e alta tecnologia

Doris Miranda | Redação CORREIO

O cineasta canadense James Cameron, 55 anos, poderia ter parado após Titanic (1997), se quisesse. Não só pela glória de ter a maior bilheteria de todos os tempos, com US$1,8 bilhão arrecadados mundialmente. Mas também porque construiu uma obra forte, atemporal e que conquistou 11 Oscars. James Cameron, porém, é um viciado em trabalho, um artista fascinado pela possibilidade de inovar. Passados 12 anos desde o drama estrelado por Leonardo Di Caprio e Kate Winslet, ele retorna com Avatar, que tem estreia mundial nesta sexta-feira (18).

Veja o trailer do filme mais caro do cinema

No Brasil, são 500 cópias - dubladas e legendadas - em 35mm, mais 110 em 3-D e duasemImax. Nesta quinta-feira (17), em Salvador e em Feira de Santana, haverá pré-estreia em todas as salas, exceto no circuito Saladearte. Um arrasa-quarteirão que chega com a promessa de ser o filme da década. Principalmente no quesito tecnológico, aspecto tratado pelo diretor com muito mais esmero do que qualquer outro colega.

O último grande cineasta na mistura de computação gráfica com atuação real tinha sido Peter Jackson com a trilogia O senhor dos anéis. Cameron foi além, num grau que não se podia imaginar. Nem ele mesmo. A ideia de Avatar lhe surgiu em 1995, mas foi para a gaveta por se tratar do irrealizável. Dez anos depois, ele percebeu que a Weta (empresa de Peter Jackson) já tinha mecanismos para criar uma câmera 3-D estereoscópico que conseguisse capturar com perfeição movimentos reais e transformá- los em animação tão bem feita que o público não fosse capaz de distinguir a realidade da fantasia. "Não é um filme animado, as atuações são capturadas. Não é preciso somente a movimentação dos atores, há também a emoção de alguém", explica o diretor de Aliens, o Resgate (1986), O segredo do abismo (1989) e O exterminador do futuro 2 (1991).

que não se podia imaginar. Nem ele mesmo. A ideia de Avatar lhe surgiu em 1995, mas foi para a gaveta por se tratar do irrealizável. Dez anos depois, ele percebeu que a Weta (empresa de Peter Jackson) já tinha mecanismos para criar uma câmera 3-D estereoscópico que conseguisse capturar com perfeição movimentos reais e transformá- los em animação tão bem feita que o público não fosse capaz de distinguir a realidade da fantasia. "Não é um filme animado, as atuações são capturadas. Não é preciso somente a movimentação dos atores, há também a emoção de alguém", explica o diretor de Aliens, o Resgate (1986), O segredo do abismo (1989) e O exterminador do futuro 2 (1991).

Seu grande trunfo, além de todo o aparato inédito, é mesmo a câmera especial colocada no rosto do elenco. É por ela que vemos a atuação consistente do australiano Sam Worthington (O exterminador do futuro: A salvação) por baixo do híbrido de humano com o povo Na'Vi, gigantes azuis de três metros que habitam o planeta Pandora. "Agora sei que podemos tirar dos atores suas lindas atuações e preservá-las em personagens criados por computador", explica James Cameron, que também vai lançar Avatar em versão game.

Ecológico
A trama acompanha a rotina de uma base militar em Pandora, cujo clima é letal para humanos, que, apesar disso, querem extrair as reservas biológicas do local. Para isso, desenvolvem um experimento que mistura o código genético humano ao dos extraterrestres num corpo híbrido, o tal avatar.

Jake Sully (Worthington) é um fuzileiro naval que ficou paraplégico em serviço e que, ao perder o irmão e a esperança, se alista no programa de avatares, chefiado pela médica Grace Augustine (Sigourney Weaver). Com a consciência relocada num corpo supercapacitado, Jake vai funcionar como ponte entre os Na'Vi e os humanos. Mas, uma vez  Na'Vi, ele não consegue resistir ao código de ética daquele povo, que luta para preservar sua biodiversidade, a ponto de considerá-la sagrada.

Pelos olhos de Sully, o espectador vai caindo de amores pelas florestas luxuriantes, dotadas de um colorido quase lisérgico, pelas criaturas só vistas em filmes de aventura e pela força da princesa Neytiti (Zoe Saldaña), com quem ele se envolve.

Mergulhador fanático, militante da harmonia e das causas verdes, embora tenha também fama de chefe tirano, Cameron construiu seu próprio manifesto em favor da preservação do meio ambiente. "Sou um filho dos anos 1960, há uma parte de mim que quer pôr uma margarida em cada cano de arma. Acredito na paz através de superioridade militar mas, por outro lado, abomino o abuso de poder e o imperialismo repulsivo disfarçado de patriotismo", justifica.

imaginar. Nem ele mesmo. A ideia de Avatar lhe surgiu em 1995, mas foi para a gaveta por se tratar do irrealizável. Dez anos depois, ele percebeu que a Weta (empresa de Peter Jackson) já tinha mecanismos para criar uma câmera 3-D estereoscópico que conseguisse capturar com perfeição movimentos reais e transformá- los em animação tão bem feita que o público não fosse capaz de distinguir a realidade da fantasia. "Não é um filme animado, as atuações são capturadas. Não é preciso somente a movimentação dos atores, há também a emoção de alguém", explica o diretor de Aliens, o Resgate (1986), O segredo do abismo (1989) e O exterminador do futuro 2 (1991).

Seu grande trunfo, além de todo o aparato inédito, é mesmo a câmera especial colocada no rosto do elenco. É por ela que vemos a atuação consistente do australiano Sam Worthington (O exterminador do futuro: A salvação) por baixo do híbrido de humano com o povo Na'Vi, gigantes azuis de três metros que habitam o planeta Pandora. "Agora sei que podemos tirar dos atores suas lindas atuações e preservá-las em personagens criados por computador", explica James Cameron, que também vai lançar Avatar em versão game.

Ecológico
A trama acompanha a rotina de uma base militar em Pandora, cujo clima é letal para humanos, que, apesar disso, querem extrair as reservas biológicas do local. Para isso, desenvolvem um experimento que mistura o código genético humano ao dos extraterrestres num corpo híbrido, o tal avatar.

Jake Sully (Worthington) é um fuzileiro naval que ficou paraplégico em serviço e que, ao perder o irmão e a esperança, se alista no programa de avatares, chefiado pela médica Grace Augustine (Sigourney Weaver). Com a consciência relocada num corpo supercapacitado, Jake vai funcionar como ponte entre os Na'Vi e os humanos. Mas, uma vez  Na'Vi, ele não consegue resistir ao código de ética daquele povo, que luta para preservar sua biodiversidade, a ponto de considerá-la sagrada.

Pelos olhos de Sully, o espectador vai caindo de amores pelas florestas luxuriantes, dotadas de um colorido quase lisérgico, pelas criaturas só vistas em filmes de aventura e pela força da princesa Neytiti (Zoe Saldaña), com quem ele se envolve.

Mergulhador fanático, militante da harmonia e das causas verdes, embora tenha também fama de chefe tirano, Cameron construiu seu próprio manifesto em favor da preservação do meio ambiente. "Sou um filho dos anos 1960, há uma parte de mim que quer pôr uma margarida em cada cano de arma. Acredito na paz através de superioridade militar mas, por outro lado, abomino o abuso de poder e o imperialismo repulsivo disfarçado de patriotismo", justifica.

Grana alta
Avatar, que acaba de receber duas indicações ao Globo de Ouro (filme e diretor), já chega às telas com um recorde: é o filme mais caro da história do cinema. Oficialmente, são US$237 milhões. Mas, segundo informações do jornal Los Angeles Times, a quantia pula para US$310 milhões, dinheirama utilizada somente para a produção. Ao somar o investimento em divulgação e marketing, o orçamento geral entra na casa dos US$500 milhões. É muito dinheiro, de fato.

Mas Cameron certamente utilizou seu prestígio para consegui-lo. Afinal, foi o primeiro diretor a gastar mais de US$100 milhões em um filme, com O exterminador do futuro 2, que exibia maravilhosos efeitos especiais em 1991. Foi também pioneiro em estourar um orçamento de US$200 milhões com Titanic, cujo retorno ainda não foi superado até hoje. Como na época ninguém sabia disso, reza a lenda que ele teve que mandar às favas meia dúzia de executivos por duvidar de seu trabalho. Ainda assim, o filme só saiu por que o diretor abriu mão de seu salário.

Continuação
Muitos gritos também devem ter ouvido seus funcionários, já que é histórico o mau gênio do diretor. Se contar somente os dois anos que passaram sincronizando as expressões dos atores com a dos personagens de animação, dá para se ter uma ideia. "Esse sempre foi meu maior objetivo, ver os atores por trás da animação, por isso trabalhamos tanto", resume ele, que não descarta continuação para Avatar.

"Gastamos milhões de dólares e muito tempo desenvolvendo não apenas o processo, mas todo o universo apresentado. Faz sentido pensar no filme como sendo o potencial início de uma saga. Já visualizei isso, mas ainda não escrevi os roteiros. Desde o início, era essa a intenção: criar as bases para um mundo permanente", diz.

Talvez, o público tenha que esperar um pouco até uma sequência. Cameron já está envolvido com Battle Angel, adaptação do mangá de Yukito Kishiro. Depois, quer refilmar Viagem fantástica, estrelado em 1966 por Rachel Welch. O bom é que ele sabe que agora nada lhe é impossível.

se podia imaginar. Nem ele mesmo. A ideia de Avatar lhe surgiu em 1995, mas foi para a gaveta por se tratar do irrealizável. Dez anos depois, ele percebeu que a Weta (empresa de Peter Jackson) já tinha mecanismos para criar uma câmera 3-D estereoscópico que conseguisse capturar com perfeição movimentos reais e transformá- los em animação tão bem feita que o público não fosse capaz de distinguir a realidade da fantasia. "Não é um filme animado, as atuações são capturadas. Não é preciso somente a movimentação dos atores, há também a emoção de alguém", explica o diretor de Aliens, o Resgate (1986), O segredo do abismo (1989) e O exterminador do futuro 2 (1991).

Seu grande trunfo, além de todo o aparato inédito, é mesmo a câmera especial colocada no rosto do elenco. É por ela que vemos a atuação consistente do australiano Sam Worthington (O exterminador do futuro: A salvação) por baixo do híbrido de humano com o povo Na'Vi, gigantes azuis de três metros que habitam o planeta Pandora. "Agora sei que podemos tirar dos atores suas lindas atuações e preservá-las em personagens criados por computador", explica James Cameron, que também vai lançar Avatar em versão game.

Ecológico
A trama acompanha a rotina de uma base militar em Pandora, cujo clima é letal para humanos, que, apesar disso, querem extrair as reservas biológicas do local. Para isso, desenvolvem um experimento que mistura o código genético humano ao dos extraterrestres num corpo híbrido, o tal avatar.

Jake Sully (Worthington) é um fuzileiro naval que ficou paraplégico em serviço e que, ao perder o irmão e a esperança, se alista no programa de avatares, chefiado pela médica Grace Augustine (Sigourney Weaver). Com a consciência relocada num corpo supercapacitado, Jake vai funcionar como ponte entre os Na'Vi e os humanos. Mas, uma vez  Na'Vi, ele não consegue resistir ao código de ética daquele povo, que luta para preservar sua biodiversidade, a ponto de considerá-la sagrada.

Pelos olhos de Sully, o espectador vai caindo de amores pelas florestas luxuriantes, dotadas de um colorido quase lisérgico, pelas criaturas só vistas em filmes de aventura e pela força da princesa Neytiti (Zoe Saldaña), com quem ele se envolve.

Mergulhador fanático, militante da harmonia e das causas verdes, embora tenha também fama de chefe tirano, Cameron construiu seu próprio manifesto em favor da preservação do meio ambiente. "Sou um filho dos anos 1960, há uma parte de mim que quer pôr uma margarida em cada cano de arma. Acredito na paz através de superioridade militar mas, por outro lado, abomino o abuso de poder e o imperialismo repulsivo disfarçado de patriotismo", justifica.

Grana alta
Avatar, que acaba de receber duas indicações ao Globo de Ouro (filme e diretor), já chega às telas com um recorde: é o filme mais caro da história do cinema. Oficialmente, são US$237 milhões. Mas, segundo informações do jornal Los Angeles Times, a quantia pula para US$310 milhões, dinheirama utilizada somente para a produção. Ao somar o investimento em divulgação e marketing, o orçamento geral entra na casa dos US$500 milhões. É muito dinheiro, de fato.

Mas Cameron certamente utilizou seu prestígio para consegui-lo. Afinal, foi o primeiro diretor a gastar mais de US$100 milhões em um filme, com O exterminador do futuro 2, que exibia maravilhosos efeitos especiais em 1991. Foi também pioneiro em estourar um orçamento de US$200 milhões com Titanic, cujo retorno ainda não foi superado até hoje. Como na época ninguém sabia disso, reza a lenda que ele teve que mandar às favas meia dúzia de executivos por duvidar de seu trabalho. Ainda assim, o filme só saiu por que o diretor abriu mão de seu salário.

Continuação
Muitos gritos também devem ter ouvido seus funcionários, já que é histórico o mau gênio do diretor. Se contar somente os dois anos que passaram sincronizando as expressões dos atores com a dos personagens de animação, dá para se ter uma ideia. "Esse sempre foi meu maior objetivo, ver os atores por trás da animação, por isso trabalhamos tanto", resume ele, que não descarta continuação para Avatar.

"Gastamos milhões de dólares e muito tempo desenvolvendo não apenas o processo, mas todo o universo apresentado. Faz sentido pensar no filme como sendo o potencial início de uma saga. Já visualizei isso, mas ainda não escrevi os roteiros. Desde o início, era essa a intenção: criar as bases para um mundo permanente", diz.

Talvez, o público tenha que esperar um pouco até uma sequência. Cameron já está envolvido com Battle Angel, adaptação do mangá de Yukito Kishiro. Depois, quer refilmar Viagem fantástica, estrelado em 1966 por Rachel Welch. O bom é que ele sabe que agora nada lhe é impossível.

A história do filme é poderosa
Não há como negar: Avatar já nasce como um clássico. E muito maior do que Titanic, uma das mais bem realizadas produções de Hollywood. Sim, há, claro, os efeitos especiais sensacionais que, assim como em Matrix (1999), deverão dar uma nova guinada na indústria do cinema. Mas não é só isso que conta para que Avatar entre definitivamente no rol das grandes obras. Há magia transbordando nas entrelinhas, uma história bem contada e um cuidado tão grande com a realização que fica difícil o espectador não se envolver de maneira integral - sendo a exibiçãoem 3-D ou não.

Apesar do texto simples e dos padrões comuns a outras obras de Cameron (mocinhas fortes, pessoas de caráter duvidoso em relação ao seu meio e um romance açucarado), o filme possui também uma mensagem ecológica poderosa, apresentada em primeiro plano, sem firulas narrativas e ainda assim muito eficiente.

Há momentos de profunda beleza, como o primeiro voo de Jake e Neytiri, marco no processo de (auto) conhecimento de ambos.Muitos pontos também para as atuações de Sam Worthington e Zoe Saldaña, atores que deverão tornar-se bem mais conhecidos a partir de agora.

anéis. Cameron foi além, num grau que não se podia imaginar. Nem ele mesmo. A ideia de Avatar lhe surgiu em 1995, mas foi para a gaveta por se tratar do irrealizável. Dez anos depois, ele percebeu que a Weta (empresa de Peter Jackson) já tinha mecanismos para criar uma câmera 3-D estereoscópico que conseguisse capturar com perfeição movimentos reais e transformá- los em animação tão bem feita que o público não fosse capaz de distinguir a realidade da fantasia. "Não é um filme animado, as atuações são capturadas. Não é preciso somente a movimentação dos atores, há também a emoção de alguém", explica o diretor de Aliens, o Resgate (1986), O segredo do abismo (1989) e O exterminador do futuro 2 (1991).

Seu grande trunfo, além de todo o aparato inédito, é mesmo a câmera especial colocada no rosto do elenco. É por ela que vemos a atuação consistente do australiano Sam Worthington (O exterminador do futuro: A salvação) por baixo do híbrido de humano com o povo Na'Vi, gigantes azuis de três metros que habitam o planeta Pandora. "Agora sei que podemos tirar dos atores suas lindas atuações e preservá-las em personagens criados por computador", explica James Cameron, que também vai lançar Avatar em versão game.

Ecológico
A trama acompanha a rotina de uma base militar em Pandora, cujo clima é letal para humanos, que, apesar disso, querem extrair as reservas biológicas do local. Para isso, desenvolvem um experimento que mistura o código genético humano ao dos extraterrestres num corpo híbrido, o tal avatar.

Jake Sully (Worthington) é um fuzileiro naval que ficou paraplégico em serviço e que, ao perder o irmão e a esperança, se alista no programa de avatares, chefiado pela médica Grace Augustine (Sigourney Weaver). Com a consciência relocada num corpo supercapacitado, Jake vai funcionar como ponte entre os Na'Vi e os humanos. Mas, uma vez  Na'Vi, ele não consegue resistir ao código de ética daquele povo, que luta para preservar sua biodiversidade, a ponto de considerá-la sagrada.

Pelos olhos de Sully, o espectador vai caindo de amores pelas florestas luxuriantes, dotadas de um colorido quase lisérgico, pelas criaturas só vistas em filmes de aventura e pela força da princesa Neytiti (Zoe Saldaña), com quem ele se envolve.

Mergulhador fanático, militante da harmonia e das causas verdes, embora tenha também fama de chefe tirano, Cameron construiu seu próprio manifesto em favor da preservação do meio ambiente. "Sou um filho dos anos 1960, há uma parte de mim que quer pôr uma margarida em cada cano de arma. Acredito na paz através de superioridade militar mas, por outro lado, abomino o abuso de poder e o imperialismo repulsivo disfarçado de patriotismo", justifica.

Grana alta
Avatar, que acaba de receber duas indicações ao Globo de Ouro (filme e diretor), já chega às telas com um recorde: é o filme mais caro da história do cinema. Oficialmente, são US$237 milhões. Mas, segundo informações do jornal Los Angeles Times, a quantia pula para US$310 milhões, dinheirama utilizada somente para a produção. Ao somar o investimento em divulgação e marketing, o orçamento geral entra na casa dos US$500 milhões. É muito dinheiro, de fato.

Mas Cameron certamente utilizou seu prestígio para consegui-lo. Afinal, foi o primeiro diretor a gastar mais de US$100 milhões em um filme, com O exterminador do futuro 2, que exibia maravilhosos efeitos especiais em 1991. Foi também pioneiro em estourar um orçamento de US$200 milhões com Titanic, cujo retorno ainda não foi superado até hoje. Como na época ninguém sabia disso, reza a lenda que ele teve que mandar às favas meia dúzia de executivos por duvidar de seu trabalho. Ainda assim, o filme só saiu por que o diretor abriu mão de seu salário.

Continuação
Muitos gritos também devem ter ouvido seus funcionários, já que é histórico o mau gênio do diretor. Se contar somente os dois anos que passaram sincronizando as expressões dos atores com a dos personagens de animação, dá para se ter uma ideia. "Esse sempre foi meu maior objetivo, ver os atores por trás da animação, por isso trabalhamos tanto", resume ele, que não descarta continuação para Avatar.

"Gastamos milhões de dólares e muito tempo desenvolvendo não apenas o processo, mas todo o universo apresentado. Faz sentido pensar no filme como sendo o potencial início de uma saga. Já visualizei isso, mas ainda não escrevi os roteiros. Desde o início, era essa a intenção: criar as bases para um mundo permanente", diz.

Talvez, o público tenha que esperar um pouco até uma sequência. Cameron já está envolvido com Battle Angel, adaptação do mangá de Yukito Kishiro. Depois, quer refilmar Viagem fantástica, estrelado em 1966 por Rachel Welch. O bom é que ele sabe que agora nada lhe é impossível.

A história do filme é poderosa
Não há como negar: Avatar já nasce como um clássico. E muito maior do que Titanic, uma das mais bem realizadas produções de Hollywood. Sim, há, claro, os efeitos especiais sensacionais que, assim como em Matrix (1999), deverão dar uma nova guinada na indústria do cinema. Mas não é só isso que conta para que Avatar entre definitivamente no rol das grandes obras. Há magia transbordando nas entrelinhas, uma história bem contada e um cuidado tão grande com a realização que fica difícil o espectador não se envolver de maneira integral - sendo a exibiçãoem 3-D ou não.

Apesar do texto simples e dos padrões comuns a outras obras de Cameron (mocinhas fortes, pessoas de caráter duvidoso em relação ao seu meio e um romance açucarado), o filme possui também uma mensagem ecológica poderosa, apresentada em primeiro plano, sem firulas narrativas e ainda assim muito eficiente.

Há momentos de profunda beleza, como o primeiro voo de Jake e Neytiri, marco no processo de (auto) conhecimento de ambos.Muitos pontos também para as atuações de Sam Worthington e Zoe Saldaña, atores que deverão tornar-se bem mais conhecidos a partir de agora.

Filmes mais caros
1 Avatar
(James Cameron/2009)
US$310 milhões

2 Piratas do Caribe - No fim do mundo (Gore Verbinski/2007) 
US$300 milhões

3 Homem Aranha 3 (Sam Raimi/2007)
US$258 milhões

4 Harry Potter e o Enigma do Príncipe (David Yates/2009)
US$250 milhões

5 Titanic (James Cameron/1997)
US$247 milhões

6 Waterworld - O segredo das águas (Kevin Reynolds/1995)
US$238 milhões

7 As crônicas de Nárnia: O príncipe Caspian (Andrew Adamson/2008) US$225 milhões

8 Piratas do Caribe: O baú da morte (Gore Verbinski/2006)
US$225 milhões

9 O exterminador do futuro 3 - A rebelião das máquinas
US$216 milhões

10 X-Men: O confronto final (Brett Ratner/2006)
US$210 milhões

FONTE: Internet Movie Database (IMDb), Wikipedia, Terra Cinema e Cinefilóides (cinefiloides.blogspot. com)

Filmes de maior bilheteria
1 Titanic
(James Cameron/1997)
US$1,835 bilhão

2 O senhor dos anéis: O retorno do rei (Peter Jackson/2003)
US$1,129 bilhão

3 Piratas do Caribe: O baú da morte (Gore Verbinski/2006)
US$1,060 bilhão

4 Batman - O Cavaleiro das Trevas (Christopher Nolan/2008)
US$1,001 bilhão

5 Harry Potter e a pedra filosofal (Chris Columbus/2001)
US$968 milhões

6 Piratas do Caribe: No fim do mundo (Gore Verbinski/2007)
US$958 milhões

7 Harry Potter e a Ordem da Fênix (David Yates/2007)
US$937 milhões

8 Harry Potter e o enigma do príncipe (David Yates/2009)
US$925 milhões

9 Star Wars: Episódio 1 - A ameaça fantasma (George Lucas/1999) 
US$922 milhões

10 O senhor dos anéis: As duas torres (Peter Jackson/2001)
US$921 milhões

FONTE: Internet Movie Database (IMDb)

 

Hoje é último dia para 'adotar' carta no projeto Papai Noel dos Correios

Redação CORREIO

Esta quinta-feira (17) é o último dia para quem quiser "adotar" uma carta e fazer parte do projeto Papai Noel dos Correios. Os interessados devem se dirigir à agência dos Correios na Pituba, na Av. Paulo VI, das 9h às 17h. Ainda hoje, o Papai Noel fará a entrega simbólica dos presentes.

O projeto foi implementado formalmente em 1997, embora ações do tipo tenham sido registradas há mais de 20 anos na empresa, quando os carteiros não sabiam o que fazer com as centenas de cartas endereçadas ao Papai Noel. Os funcionários dos Correios então procuravam atender aos pedidos através da solidariedade dos colegas ou com o envolvimento da comunidade.

Uma das principais atividades do projeto é responder cada carta enviada, em nome do Papai Noel, contribuindo para preservar a magia do Natal entre as crianças.

O Papai Noel sairá, às 9h, da agência dos Correios da Pituba para fazer as entregas, que prosseguirão por todo o dia. Até o último balanço feito pela empresa, o projeto havia recebido mais de 27 mil cartas e cerca de 3.800 foram adotadas.

(Notícia publicada na edição impressa do dia 17/12/2009 do JORNAL CORREIO DA BAHIA)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

As manhãs são mais produtivas que as tardes

Pensou em agendar uma reunião importante na segunda-feira pela manhã ou na tarde de sexta-feira? Esqueça. Um estudo feito pela Randstad na Espanha – mas me parece que os resultados aqui seriam semelhantes - mostra que esses são os horários menos produtivos da semana. O resultado do levantamento indica que a produtividade semanal é marcada por uma curva ascendente do começo da semana até a manhã de quarta-feira e outra descendente de quinta até domingo à tarde. Continue Lendo →

Bom atendimento é mais importante do que qualidade

Varejo
Bom atendimento é mais importante do que qualidade
Estudo mostra que 61% dos consumidores afirmam que ser bem atendido é o fator principal quando consomem, 26% se preocupam primeiro com a qualidade, 24% compram de acordo com a imagem da empresa no mercado e apenas 12% acham o preço importante.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Avatar - o filme

Em 1984 chega as telas “O Exterminador do Futuro”, um filme de James Cameron lançou que marcou época e apresentou uma nova forma de filme de ação. Sete anos depois, Cameron revolucionou os efeitos especiais com “O Exterminador do Futuro 2”: os efeitos realizados com o T-1000 eram fascinantes. E há doze anos, em 1977, lançou “Titanic”, que quebrou todos os recordes do cinema mundial, e foi até agora um dos mais caros filmes, mas também o de maior bilheteria, vencedor de onze Oscars.


E desde então Cameron vem aplicando dinheiro e tecnologia para produzir aquele que pretende ser mais um marco na história do cinema: “Avatar”. Com orçamento não divulgado más que estima-se ter atingido a astronômica cifra de 500 milhões de dólares, a mais cara produção da história do cinema mundial, filmado todo em 3D, ou seja, captando as imagens e digitalizando-as automaticamente, podendo fazer diretamente a interação entre efeitos especiais e atores.
Cameron disse o seguinte: “(a filmagem em 3D) é a forma de criação pura em que se você quiser mover uma árvore ou uma montanha ou o céu ou mudar o tempo do dia, você tem completo controle sobre os elementos.”
O filme terá toda uma linha de brinquedos da Mattel e um game criado pela Ubisoft. Todos estarão integrados, tendo Cameron utilizado alguns designs da Ubisoft em seu filme. O elenco conta com nomes como Sigourney Weaver, Sam Worthington e Zoe Saldaña.



Sinopse
No épico de ação e aventura AVATAR, James Cameron, diretor de Titanic, nos leva a um mundo espetacular, além da nossa imaginação. Na distante lua Pandora, um herói relutante embarca em uma jornada de redenção e descoberta, liderando uma batalha heróica para salvar a civilização. O filme foi idealizado por Cameron há 14 anos, quando ainda não existiam meios para concretizar suas ideias. Agora, após quatro anos do trabalho de produção real, AVATAR nos proporciona uma inovadora experiência de imersão total no cinema, em que a tecnologia revolucionária que foi inventada para realizar o filme se dilui na emoção dos personagens e na história arrebatadora.


Fontes: sites Wikipedia e Megacontador.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

PRF ganha Prêmio Direitos Humanos 2009

O Departamento de Polícia Rodoviária Federal foi agraciado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República com o Prêmio Direitos Humanos 2009. O DPRF recebeu o prêmio na Categoria Segurança Pública.

Outras 15 entidades, instituições e pessoas físicas também foram premiadas em suas categorias.


O Prêmio Direitos Humanos é uma honraria concedida desde 1995 pelo governo brasileiro a pessoas, entidades públicas e entidades da sociedade civil que se destacaram na defesa, promoção e no combate às violações dos Direitos Humanos. Este é o primeiro ano em que a categoria Segurança Pública é premiada e logo na primeira edição a PRF foi escolhida.


O Coordenador Geral de Educação em Direitos Humanos da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Erasto Fortes Mendonça, afirma que o trabalho dos Policiais Rodoviários Federais no Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas credenciam a instituição a receber o prêmio.


Para o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Gilson Dias da Silva, a premiação reconhece o trabalho competente desenvolvido pelos policiais. "A Polícia Rodoviária Federal é uma instituição cidadã voltada ao combate ao crime e à prestação de serviços à sociedade brasileira e isso por só credencia nossa polícia a receber este prêmio".


A entrega do o Prêmio Direitos Humanos 2009 acontece no dia 15 de dezembro no Itamaraty em Brasília. O DPRF receberá a honraria das mãos do presidente Luís Inácio Lula da Silva.


FenaPRF

Carta de um policial a um bandido

Qua, 25 de Novembro de 2009 18:22

Senhor Bandido,


Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.

Durante vinte e quatro anos de atividade policial tenho acompanhado suas "conquistas" quanto a preservação de seus direitos, pois os cidadãos e especialmente nós policiais estamos atrelados as suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito as suas vítimas. Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois ensinaram-me que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.

Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou, pelo menos, sua arma é a primeira a ser suspeita.

Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado reclama que não possuímos dependência digna para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade.

Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado. Presença de advogados, imprensa, colete a prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas, se isso é seu direito, vamos respeitá-lo.

Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.


Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.

 

Wilson Ronaldo Monteiro

Delegado da Policia Civil do Pará

 Artigo retirado do jornal "Página de Polícia"

Receita libera último lote hoje
Notícias - Ocorrências
  
Ter, 08 de Dezembro de 2009

A Receita Federal abrirá, a partir das 9h de hoje, a consulta ao último lote de restituições do Imposto de Renda (IR) Pessoa Física, ano calendário 2009/2008. O dinheiro deverá estar à disposição para saque do contribuinte na próxima terça-feira, dia 15.

Têm direito a receber devolução 1.935.308 pessoas, de um total de R$ 2,407 bilhões a serem pagos. O dinheiro será corrigido pela taxa Selic correspondente ao período entre maio e dezembro deste ano, totalizando um juro de 6,05%.


Este será o maior lote de restituições pago em toda a história pelo Fisco. Antes, o maior valor pago com esse tipo de despesa correspondeu ao lote de novembro, que totalizou devoluções de R$ 1,96 bilhão. Quem não estiver neste último lote e não tiver figurado em uma das seis devoluções pagas pela Receita neste ano está, automaticamente, na malha fina. A consulta ao lote pode ser feita pelo site www.receita.fazenda.gov.br ou pelo telefone 146. Basta informar o número do CPF.


O pagamento de altas parcelas pela Receita se deve ao fato de o Fisco ter atrasado, meses atrás, devoluções de imposto devido. À época, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, justificou a medida para restabelecer o caixa do governo, uma vez que a crise havia derrubado a arrecadação federal. Por ordem do presidente Lula, que viu a medida como extremamente impopular em um ano de véspera de eleições, o Fisco foi obrigado a acelerar o processo de pagamento de restituições para que conseguisse cumprir o cronograma.


Este último lote pago pela Receita consta também devoluções de imposto de 6.085 contribuintes que entregaram declaração em formulário com imposto a restituir. Com isso, o valor conjunto de devoluções pagas em dezembro sobe para R$ 2,5 bilhões. Do lote de dezembro, segundo informou a Receita, 33.439 contribuintes são idosos, que têm preferência a receber a restituição. O total devido a essas pessoas é de R$ 74,811 milhões.


O número

R$ 2,4 bilhões

Montante que a Receita usará para fazer a restituição a 1,9 milhão de contribuintes


Fonte: Correio Braziliense