O ex-agente da Polícia Federal Rogério de Oliveira Elizário, de 44 anos, foi detido ontem de manhã por uma equipe da Coordenadoria Militar do Tribunal de Justiça (TJ), que havia recebido uma denúncia sobre um suposto atentado contra o juiz Alexandre Abrahão, da 1º Vara Criminal de Bangu. Ao ser abordado, nas proximidades da casa do juiz, na Barra da Tijuca, o suspeito identificou-se como agente federal. No entanto, na 16º DP (Barra), foi constatado que ele havia sido expulso da PF em 1997, acusado de seqüestro e extorsão. Autuado por falsidade ideológica, Rogério fugiu no início da noite, pela porta da frente da delegacia.
Alexandre Abrahão reagiu com indignação à informação de que o suspeito havia escapado da 16º DP dez horas após ser detido e autuado. Preocupado com a segurança da família, o juiz comunicou o fato ao presidente do TJ, desembargador Murta Ribeiro. A Diretoria Geral de Segurança Institucional do TJ já está tomando providências para apurar o caso. O corregedor-geral da Justiça, Luiz Zveiter, disse ter determinado o reforço na segurança do juiz.
Alexandre Abrahão já havia sido informado pela Polícia Federal sobre a existência de um plano para matá-lo, por causa das decisões tomadas por ele em processos referentes à máfia dos caça-níqueis e às milícias.
Foi o juiz quem decretou as prisões dos contraventores Fernando de Miranda Iggnácio e Rogério Andrade, que travavam uma guerra pelo controle dos caça-níqueis na Zona Oeste.
Além da fuga do suspeito, o juiz ficou revoltado com o fato de uma mulher, que se identificou como companheira do ex-agente federal preso, ter ido à sua casa, às 17h40m, pedir ajuda para libertar Rogério: — Imagine a minha surpresa ao ser informado pelo segurança de que a mulher do suspeito estava na porta da minha casa. O pior é que ela disse ter sido informada do meu endereço por policiais.
De acordo com testemunhas, Rogério estava no Vectra placa AJS-3152, estacionado na frente da casa do juiz pela manhã.
Ao voltar de uma caminhada, Abrahão foi avisado por um vizinho e alertou a Coordenadoria Militar do TJ. O exagente federal chegou a apresentar uma cópia da antiga carteira funcional, dizendo que estava realizando uma investigação para policiais civis de uma delegacia especializada.
O titular da 16aDP, delegado Carlos Augusto Nogueira, informou que abriu sindicância para apurar a facilitação da fuga. Segundo ele, o preso aproveitou o descuido de dois policiais, no momento em que as algemas foram retiradas para que ele assinasse o depoimento.
— Quando um inspetor foi buscar o documento na impressora, ele aproveitou para fugir. Vou punir esses policiais de maneira exemplar. Isso não pode acontecer — disse Carlos Augusto, indignado.
O juiz, responsável pelo processo sobre a máfia dos caçaníqueis em Bangu, recebeu o pen drive apreendido com Rogério Andrade durante uma operação da Policia Federal na Rodovia Presidente Dutra, em setembro de 2006. De acordo com a análise feita por agentes federais no acessório eletrônico, foram pagas propinas e mesadas num total de R$ 35,4 milhões, entre 2003 e 2006, conforme O GLOBO publicou no último domingo. O documento aponta que pessoas do alto escalão do estado teriam sido beneficiadas.
Alexandre Abrahão reagiu com indignação à informação de que o suspeito havia escapado da 16º DP dez horas após ser detido e autuado. Preocupado com a segurança da família, o juiz comunicou o fato ao presidente do TJ, desembargador Murta Ribeiro. A Diretoria Geral de Segurança Institucional do TJ já está tomando providências para apurar o caso. O corregedor-geral da Justiça, Luiz Zveiter, disse ter determinado o reforço na segurança do juiz.
Alexandre Abrahão já havia sido informado pela Polícia Federal sobre a existência de um plano para matá-lo, por causa das decisões tomadas por ele em processos referentes à máfia dos caça-níqueis e às milícias.
Foi o juiz quem decretou as prisões dos contraventores Fernando de Miranda Iggnácio e Rogério Andrade, que travavam uma guerra pelo controle dos caça-níqueis na Zona Oeste.
Além da fuga do suspeito, o juiz ficou revoltado com o fato de uma mulher, que se identificou como companheira do ex-agente federal preso, ter ido à sua casa, às 17h40m, pedir ajuda para libertar Rogério: — Imagine a minha surpresa ao ser informado pelo segurança de que a mulher do suspeito estava na porta da minha casa. O pior é que ela disse ter sido informada do meu endereço por policiais.
De acordo com testemunhas, Rogério estava no Vectra placa AJS-3152, estacionado na frente da casa do juiz pela manhã.
Ao voltar de uma caminhada, Abrahão foi avisado por um vizinho e alertou a Coordenadoria Militar do TJ. O exagente federal chegou a apresentar uma cópia da antiga carteira funcional, dizendo que estava realizando uma investigação para policiais civis de uma delegacia especializada.
O titular da 16aDP, delegado Carlos Augusto Nogueira, informou que abriu sindicância para apurar a facilitação da fuga. Segundo ele, o preso aproveitou o descuido de dois policiais, no momento em que as algemas foram retiradas para que ele assinasse o depoimento.
— Quando um inspetor foi buscar o documento na impressora, ele aproveitou para fugir. Vou punir esses policiais de maneira exemplar. Isso não pode acontecer — disse Carlos Augusto, indignado.
O juiz, responsável pelo processo sobre a máfia dos caçaníqueis em Bangu, recebeu o pen drive apreendido com Rogério Andrade durante uma operação da Policia Federal na Rodovia Presidente Dutra, em setembro de 2006. De acordo com a análise feita por agentes federais no acessório eletrônico, foram pagas propinas e mesadas num total de R$ 35,4 milhões, entre 2003 e 2006, conforme O GLOBO publicou no último domingo. O documento aponta que pessoas do alto escalão do estado teriam sido beneficiadas.
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