Os bombeiros militares do Estado da Bahia sempre lembram do dia dois de maio, pois esta data se transformou num símbolo de coragem e abnegação para a classe miliciana; impossível, portanto, de ser por nós esquecida.Mas o que realmente aconteceu neste dia?
Era noite do dia 02 de maio de 1935... no meio da ladeira do Taboão, encontrava-se o Beco do Frazão cheio de casinhas habitadas por pessoas humildes.
Fortes chuvas atingiam a Cidade de Salvador. De repente, por volta das 20:00h, uma quantidade de terra desmorona e atinge as casinhas, soterrando várias pessoas. Os bombeiros foram comunicados do ocorrido e logo estavam no local, destemerosos, trabalhando na remoção dos escombros, tentando salvar as vítimas de soterramento.
Os destemidos soldados do fogo aguardam ordens para reiniciar os trabalhos quando surgem, em meio aos escombros, os bombeiros Agnaldo cerqueira Freitas e Octacílio Alves Campos, que já eram tidos como mortos. Estavam com as fardas enlameadas e disseram que, embora se achassem soterrados, conseguiram afastar a terra com as mãos, saindo dali.
Porém, infelizmente, oito bombeiros soterrados, pereceram de forma digna e honrosa. Foram eles:
Ten Claudionor Jerônimo Wanderley
Sgt Antônio José dos Santos
Sgt Cícero José da Costa
Sd Eudes Fernandes de Santana
Sd Fernando José Cardoso
Sd José de Brito Barbosa
Sd Jair de Barros Farias
Sd Odilon Farias de Almeida
O Ten Wanderley havia chegado recentemente de uma turnê pelo sul do país, onde as tocatas da Banda de Música do Corpo de Bombeiros foram ovacionadas. Não foram poupados pela imprensa, notadamente à atuação e desempenho do seu regente.
O povo baiano, em grande número se fez presente às cerimônias fúnebres. Os heróis foram promovidos "post mortem" por ato de bravura.
Foi desta forma e diante destas circunstâncias que a Catástrofe do Beco do Frazão marcou em definitivo a história do Corpo de Bombeiros.





Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior tomou posse em 7 de agosto de 2007 como suplente de seu pai, o senador Antonio Carlos Magalhães, que morreu no dia 20 de julho em decorrência de complicações de doença cardíaca que levou à falência múltipla dos órgãos. Antonio Carlos Júnior cumprirá mandato até 31 de janeiro de 2011. É empresário da área de comunicação. Atualmente é presidente da Rede Bahia, grupo de empresas que inclui o jornal Correio da Bahia, a TV Bahia, afiliada à Rede Globo de Televisão e emissoras de rádio. Em 2001, já havia assumido a vaga do pai no Senado, quando este renunciou ao mandato.
César Augusto Rabello Borges, nasceu em Salvador, em 1948, onde se formou em Engenharia Civil na Universidade Federal da Bahia. Foi professor universitário aos 27 anos, consultor de engenharia, empresário e presidente da Junta Comercial do estado, antes de decidir entrar para a política. Elegeu-se deputado estadual por dois mandatos, de 1982 a 1990. No governo de Antonio Carlos Magalhães, em 1990, assumiu a Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Habitação. De 1995 a 1999, foi vice-governador, elegendo-se, em seguida, governador do estado – cargo que ocupou até as eleições de 2002, quando foi eleito para o Senado. De 2003 a 2005, foi vice-líder do PFL (hoje DEM) e elaborou parecer favorável à aprovação da proposta de emenda constitucional que institui o orçamento impositivo, do senador Antonio Carlos Magalhães. Na atual legislatura, é o 3º secretário da mesa do Senado. Seus suplentes são Djalma Bessa e Ailton Sepúlveda.
João Durval Carneiro nasceu em 1929, na cidade de Feira de Santana (BA). É formado em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia e exerceu a profissão até dedicar-se inteiramente à política. Em 1954, foi eleito vereador em Feira de Santana, sendo reeleito em 1958. Em 1966, foi eleito prefeito da cidade. Elegeu-se consecutivamente deputado federal em 1975 e 1979. Em 1982, foi eleito governador do estado, em substituição ao candidato Clériston Andrade, morto durante a campanha em um acidente de helicóptero. Em 2004, seu filho João Henrique foi eleito prefeito de Salvador. Em 2006, foi eleito senador com mais de 2,6 milhões de votos. O senador João Durval tem como suplentes Eliel Lima Santana e José Francisco Pinto.